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Nakamura experimenta roupas confeccionadas por detentos em MG

Publicado em 20 de novembro de 2013 Por Fios Ideal
Categoria: Todos os Posts, Trabalhos Espetaculares, Últimos Acontecimentos

No Giro Domingão, assistente de palco mostra que tricô e crochê feitos por presidiários estão conquistando cidades como Nova York, Tóquio e Paris

Você sabia que o tricô e o crochê confeccionados no Brasil estão fazendo o maior sucesso em Tóquio, Nova York e até Paris? É isso mesmo! E para contar essa história no Giro Domingão, Carol Nakamura foi até Juiz de Fora, onde as peças são confeccionadas. A assistente de palco mostrou que a ideia surgiu da estilista Raquell Guimarães. Para realizar seu projeto, a mineira foi buscar mão de obra em um complexo penitenciário. Hoje, 18 homens que vivem lá são responsáveis pela produção de todo o badalado tricô.

Para comentar o que viu, Nakamura foi até o palco do Domingão vestida com uma linda peça produzida pelos detentos: um vestido vinho chiquérrimo. “A história é muito emocionante”, antecipou ela antes de contar que as peças são confeccionadas na penitenciária. “Este é um projeto social. Entrei na penitenciária e passei pelo processo normal de revista. Comecei a conhecer tudo que os presos fazem. Eles têm várias atividades, entre elas, estudo. Eles também fazem pães para escolas e creches municipais”, contou a assistente de palco.

Nakamura ainda enfatizou que 80% dos presos trabalham e estudam no complexo penitenciário Professor Ariosvaldo de Campos Pires. Admirada com a habilidade dos homens em relação ao tricô e ao crochê, Nakamura se admirou: “Difícil acreditar que de mãos tão brutas existe tanta sensibilidade”.

A repórter também contou como começou o projeto. “A Raquel ensinou os presos com a finalidade deles entrarem no mercado de trabalho após cumprirem a pena”, disse Nakamura, mostrando como os detentos trabalham. “O projeto não é o perdão da pena. Quando entrei na penitenciária deixei de lado todos os meus julgamentos e preconceitos. Quando estas pessoas estiverem do lado de fora, elas terão a oportunidade de serem pessoas melhores”, comentou Nakamura.

Carol não poderia deixa de repassar a mensagem que tomou como lição ao acompanhar os detentos. “Temos mãos que já pegaram em armas pegando em agulhas, eu tenho como lição que o impossível não existe”, disse.

Fonte: http://tvg.globo.com/programas/domingao-do-faustao/giro-domingao/fotos/2013/10/carol-nakamura-conhece-atividade-e-o-talento-de-presidiarios-de-juiz-de-fora-mg.html